segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Trust

Dentro da complexidade de qualquer ser humano, sou uma rapariga bastante simples e fácil de perceber. É básico: a partir do momento em que alguém me magoa, esse alguém passa a não ter tanta importância para mim. Passo a explicar. Se alguém me magoou, é porque confiava nessa pessoa ao ponto de ela me magoar e desiludir. Se alguém me magoou, voltar a confiar nessa pessoa vai ser praticamente impossível. Construo uma muralha à minha volta, escondo-me dentro da minha carapaça, para não voltar a ser atingida. Não é uma questão de ser seca ou arrogante. É uma questão de confiança. Voltar a confiar nessa pessoa vai ser dificílimo. Até a posso perdoar, mas não quer dizer que confie ao ponto de tudo voltar a ser como dantes. Simples. Até este dia só consegui voltar a confiar em duas pessoas. Uma não vou dizer quem é e a outra é a D. Tercília. Sim, leste bem. Tu, Tercília. Explico-te porquê. Lembraste do dia 17 de Maio do ano passado? Pois eu lembro-me. Chamaste-me “menina”. Eu sei que só dizes “menina” quando estás mesmo zangada ou irritada. As patetas das tuas filhas ainda não se deram conta. Se fosse noutro dia qualquer, não tinha a mesma dimensão que teve. Mas foi no dia 17 de Maio. Justamente no dia para o qual eu trabalhei tanto, para que tudo corresse bem. Também magoou um pesseguinho não teres agradecido como deve de ser, mas sei como funcionas… Sei que gostaste. Por isso, repito, é tudo uma questão de voltar a confiar. Que é uma coisa que eu não faço.

2 comentários:

  1. A outra pessoa eu sei quem é!!! Mas também não digo. Já lá vai...
    Mas a D. Tercília vai ficar "amuadita", porque também não faz ideia de ter dito "menina"!!! nessa dimensão!

    Bks
    Mãe

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  2. ela tem que ler para aprender a deixar de dizer menina :) tens que lhe mostrar...
    capiscaste o que quis dizer?
    bacio

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