terça-feira, 13 de abril de 2010

Ao tempo que não escrevo. Admito que é por falta de inspiração.
Hoje é um daqueles dias maravilhosos. Sempre disse que sou como as plantas. Preciso do sol para ter a minha energia. Sem ele, fico triste. Adorava viver num país onde pudesse andar o ano inteiro de chinelos, mergulhar no mar sempre que o calor apertasse. Mas não tenho nada contra o meu Portugal. Não o troco por nada.
Estas férias estive em “casa”. Dormi até ao meio-dia. “Ajudei” o meu pai a jardinar. É terapêutico. Coitadas é das plantas que levam com a minha fúria.
Fomos ao cinema ver “Estão Todos Bem” com o Robert De Niro. É um bom filme, mas só recomendo a pessoas que estejam num dia bom ou com disposição para ficarem ligeiramente tristes. Vi também o “Blind Side” e gostei imenso. Não sei se é um filme de Óscares, mas olhando para 2009, que filme o é? Ainda não vi “Estado de Guerra”, mas parece-me que foi um vencedor justo.
Este fim-de-semana é a Senhora da Saúde. A romaria de Gueifães. Os carrosséis já estão a ser montados. A verdadeira questão reside na famosa barraquinha das caipirinhas. Será que regressa? Já temos saudades.
Às vezes ponho-me a pensar qual o sentido da minha vida. O que faço eu aqui? E se é que faço alguma coisa… Olhando para trás, até já fiz umas coisas bem feitas. Por exemplo, peguei num casaco de €5 comprado no Outlet e transformei-o num casaco diferente, com cor e estilo. Ajudei a montar uma saia e uma carteira feitas com gravatas antigas. Ontem, cheguei a casa e resolvi fazer muffins. Muffins de chocolate preto, de frutos vermelhos, de canela, de baunilha e de chocolate branco. Participei numa feira de artesanato como artesã.
Tem dias que não o que fazer n futuro. Voltemos à metáfora da estrada. Estou dentro do meu carro, numa estrada, sozinha. Ao meu lado também circulam mais carros. Uns vão mais depressa, outros mais devagar, outros no sentido contrário e outros deslocam-se juntamente comigo. De momento não sei para onde vou. Sei a estrada que devo seguir, que é o estágio. Tenho que chegar até ao fim, para conseguir atingir o cruzamento. Nesse cruzamento é que vou ter que decidir o que fazer a seguir. O que é assustador. Porque eu não sei mesmo. Para já, acho que me vou concentrar na estrada. Para tentar não bater em ninguém e não causar nenhum acidente de percurso.
Por hoje, é tudo.
Beijo, Rita*

Sem comentários:

Enviar um comentário