quinta-feira, 14 de junho de 2012

Trying to be brave...

Boas notícias!!
A partir de agora, a minha janela vai ter novidades. Será um espaço onde posso publicar os meus textos, mas também um lugar onde vou divulgar outras coisas minhas.
Mas primeiro vou fazer uma atualização (breve!) sobre os últimos acontecimentos.
Em Março, terminou o meu estágio na Casais. Infelizmente, não foi possível prosseguir o meu caminho lá, por isso voltei à luta. Também conclui a minha Pós-graduação em Turismo e Gestão Hoteleira, com um projeto sobre a dinamização do turismo em Paredes de Coura. Gostava de ter a oportunidade para apresentar o meu trabalho às entidades competentes, mas ainda não consegui entrar em contacto com ninguém.
Neste momento, continuo nessa batalha contra o desemprego. Mas, acreditem, não está nada fácil. Arrendei um apartamento em Braga, pois trabalhei um breve período de tempo noutra empresa e, agora, tenho estas despesas todas para pagar. Obviamente que posso contar com o paitrocínio, mas quero a minha independência financeira, não quero ser mais um peso para estes fabulosos patrocinadores.
Continuo a jogar futsal aqui em Braga (sou um Bruno Alves eh eh). Tenho o meu coração roubado por um rapaz maravilhoso (mas não deixem que ele saiba, que senão fica convencido!)
Agora a parte séria… Estou com este texto atravessado há algum tempo e tenho que escrever. Quero deixar bem claro que não quero receber os parabéns pela parte de um Sr. Ministro. Não quero ser arrojada. Não quero ser audaz. Quero ficar no meu país. Não sou medricas e não tenho medo de arriscar. Chamem-me patriota ou o que quiserem, mas sempre acreditei que, um dia, podia sobreviver no meu próprio país. Sei que está difícil em Portugal, mas não é a fugir que o problema se vai resolver. Quero ficar e ajudar. Por isso, prefiro que o Sr. Ministro guarde os elogios para ele sobre a emigração. Pode parecer cliché, com o Portugal no Euro 2012 e as mensagens todas que passam por aí. Mas eu acredito nessa mensagem e creio que todos devíamos de acreditar. Mas cada um sabe de si. Eu falo por mim. Vou ficar, vou bater o pé e não vou fazer a vontade ao governo. Vou esfolar-me a procurar emprego, vou encontrar novas oportunidades.
Tenho muitas qualificações para andar aí a distribuir pelos outros países que nunca fizeram nada por mim. E sim, já vivi no estrangeiro, por isso não me chamem piegas. Sou corajosa o suficiente para ficar.
Posto isto, vou levantar-me desta cadeira, para ir à Segurança Social dizer “Olá!” e continuar a minha guerra!
Beijos e abraços,
Rita*