domingo, 2 de outubro de 2011

Finding myself again!!

Hoje acordei com um pensamento… Pode ser estúpido, mas começa até a fazer sentido na minha cabeça. Lembrei-me da vez em que ele me disse que andava a treinar com a equipa de juniores feminina, isto já em Agosto. Fazendo as contas (para mim 2+2 ainda são quatro), isso quer dizer alguma coisa. Ou não? Ok, eu passo a explicar o que me ocorre neste momento. Penso que eles os dois já estariam a falar antes mesmo de acabarmos. É pena, um dia, quando ele se aperceber o que perdeu, já é tarde demais. Aliás, hoje já é tarde demais. O intercidades (não vou ser convencida ao ponto de referir o alfa pendular) já partiu, tem que se contentar com um regional ou até mesmo urbano… Quando tento recordar alguns dias do namoro, alguns já surgem meios difusos, meios enevoados. Isto é bom? Será que quer dizer que já me estou a libertar daquela sensação ridícula de carência ou saudade? Magoada já não estou. Até porque sinto que me fez um favor. Sinto-me algo irritada com aquela coisa de não saber o que foi verdade ou mentira na relação, por ele ter terminado como o fez e por já ter namorada (em menos de um mês). Só isso. Estou bem com o que tenho, apesar de notar que ando irritadiça com algumas pessoas, que me chateio mais facilmente com nada ou que, por vezes, o meu pensamento divaga até ele. Mas querem saber o que sinto, honestamente? Nada. Rien de rien. Niente. Nothing. Em relação a ele, obviamente.
Pronto, pronto, eu mudo de assunto, já dediquei demasiadas linhas a este tema. Até porque a beleza e a tranquilidade desta terra não merecem pensamentos mais tristes. Nem sequer merecia que o trouxesse até cá. Algum do seu encanto foi retirado ao meu pedaço de céu, foi quebrado.
Há dias em que me sinto sozinha, mesmo estando rodeada de pessoas. Fico ligeiramente desapontada com as pessoas que dizem ser minhas amigas e na hora de maior tristeza, nenhuma dessas pessoas esteve lá. Sei que não posso exigir que as pessoas abandonem as suas prioridades para irem até Braga ter comigo. Não somos todos iguais, não devia de ter as expectativas tão altas. Tenho que puxar a fasquia mais para baixo, é por isso que depois me desiludo. Nunca falhei com ninguém, especialmente quando precisavam de um ombro amigo. Por isso, há horas em que sinto que estou sozinha, talvez até abandonada por aqueles que dizem que se importam comigo. Mas depois, há aquelas pessoas, que, por nada, assim de repente, se lembram de nós. Mesmo naquele dia de maior tristeza. Há muitas. Mas queria referir o Tiago, que está longe. Ele nem sabe como me fez bem ler aquela mensagem, naquele dia específico (por falar nisso, já encontraste candidatos à altura??). Ou ler uma mensagem da Luísa. Ou um e-mail do Luca, que, de tão longe, me diz coisas animadoras, como: “não é necessário ficar assim por uma pessoa que não te merece“ ou “tu tem só que fazer as coisas que o teu coração vai sugerir e antes o depois tenho certeza que as coisas serão só boas pra ti”. Ou mesmo saber o que o meu blog é lido por todos vocês. Ou um abraço da Zezinha, uma conversa motivadora com o Batista (o Anónimo!!). Essas pessoas sim, valem a pena, não ele, nem ninguém que não teve a capacidade de me apoiar. Podia passar horas a enumerar toda a gente. Mas eles sabem quem sou. Espero eu. Segundo o meu amigo Tobé, eu dependo sempre de alguém. Família, amigos. Talvez seja verdade, mas também já vivi o suficiente para saber que aguento bem sozinha, sei daquilo que sou capaz. Aliás, nem me importava de morar aqui sozinha. Ou talvez, só precise dessa moleta quando não estou bem e preciso de alguma coisa onde me agarrar. De alguém que me faça ver a vida com outras cores, porque sozinha não o posso fazer. Não sei. Depende do dia, da disposição, da vontade de fazer coisas, da necessidade de transformar o dia num memorável.
Ontem fomos fazer uma caminhada, o Trilho Megalítico de Vascões… Pelo caminho apanhámos de tudo, castanhas, amoras, uvas, kiwis, marmelos e maças. Andamos durante três horas seguidas. Encontramos carneiros acabados de nascer, com apenas duas horas de vida. Tão lindos. Vimos cogumelos gigantes, daqueles que o Jamie Oliver gosta de ir apanhar para os bosques ingleses. Mais abaixo seguem algumas das fotos que tirei. Ao tempo que não caminhava por terras courenses e adoro a sensação que me trás. Paisagens como nunca vi. Pessoas amáveis e simpáticas, que nos oferecem coisas. Ar puro, cheiro a eucalipto, cheiro a pinheiro. Como amo estar cá. Seja Verão ou Inverno, não importa. O que importa é que aqui consigo sentir-me bem, mais leve. Longe dele e dos problemas da vida.
Também fomos comprar botas, sapatos e óculos de sol à Fly London!! Sim, sei onde fica a fábrica da Fly London. Sim, é em Paredes de Coura. E Sim, tem loja outlet. Não, não digo onde é!!!
Logo o Porto vai ganhar. O Benfica passou à frente, à sétima jornada, e eles já festejam como se fossem campeões nacionais. É sempre a mesma coisa. Não estão habituados a ganhar, ficam todos excitados com meia dúzia de vitórias. O Porto, por outro lado, habitou mal os seus adeptos. Agora só querem vitórias e cada tropeço no caminho, ficam desapontados, zangados até com a equipa e o seu treinador. Está bem que algumas das decisões do Vítor não são as mais felizes, mas temos que dar tempo ao tempo. Tempo para se adaptarem. Também não precisamos de ser somíticos e ganhar tudo, todos os anos. Deixam lá os outros ganharem uma vez ou outra. É da maneira que lá para baixo se tornam mais produtivos e pode ser que o país avance mais um bocado.
Para além do Workshop de Chocolate, também me vou inscrever num de Mixologia (vês o que andas a perder?). Alguém sabe o que isso é? Não? Vou aprender a fazer cocktails. Assim, quando estiver novamente desempregada posso sempre ir trabalhar para um bar ou uma discoteca. Há que sempre as coisas pelo lado positivo.
Tenho até dia 6 deste mês para me inscrever no curso de línguas. Estou mais inclinada para o Alemão. Até porque têm um curso de Alemão para engenheiros. Não me apetece nada fazer o A1 pela terceira vez, sempre pelo mesmo motivo (falta de oferta).
Ah, quero pedir desculpa à Inês por não ter conseguido ir ao jantar dela, de despedida. Prometo que te recompenso, antes do que estás à espera!!!
Acho que por agora é tudo… Volto dia 4, com um “Baú de Textos”! Espero que gostem, porque sei de alguém que não vai gostar. Vou mas é apanhar sol e ler.
Beijos e abraços,
Rita*

5 comentários:

  1. na próxima vez que vieres ao Porto mato-te se não formos no mínimo tomar café...ai,ai!!!

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  2. Baú de textos???? Parece uma ameaça!!!....
    Fico a aguardar!
    Nota: este texto tem uma palavra desnecessária...que se repete...e que nada enriquece a narrativa!
    e desculpa, mas precisas de uma "moleta"???Ups

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  3. Que palavra sra minha mãe??
    Eu disse que às vezes preciso de uma moleta. Não sempre. Ou não tenho direito?

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  4. Segundo o dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora:
    moleta
    nome feminino
    1. pedra de mármore onde se pisam e moem tintas
    2. utensílio laboratorial para porfirizar
    3. regionalismo pequena mó em que se mói o milho para papas
    (Do castelhano moleta, «mó pequena; pedra sobre a qual se mói»)
    ;) não precisas disto...
    Precisas de seguir em frente, sair por cima dessa trapalhada e ser feliz.

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